quinta-feira, 15 de julho de 2010

Passeio ao Museu Municipal

No dia 15 de julho fomos conhecer o Museu Municipal. Aprendemos muitas coisas.
Nossa visita começou no andar de cima, a guia Érica nos mostrou instrumentos de pedra dos primeiros habitantes da nossa cidade como machados e pedaços de potes feitos de barro.



Depois vimos as malas dos imigrantes italianos que chegaram de navio. Os alunos ficaram impressionados com um quadro que representava o país da Cocagna, que era uma propagando que o governo italiano mostrava para incentivar o povo a vir para a América. O quadro mostrava rios de vinho, moedas sendo expelida de vulcões, árvores que davam salame e queiro, frango e pato assado caindo do céu, forno com pão assado e bolo.


Os imigrantes vieram de navio, essa viagem foi sofrida, pois tinham pouca comida, pouca água e os que morriam eram jogados no mar.
Chegaram no RJ e depois vieram para Porto Alegre e depois para a serra gaúcha. Traziam malas, baús, com tudo o que tinham.
Esse quadro mostra o que eles encontraram aqui na serra, com certeza não era o país da Cocagna tão falado.
Pintura de Jorge Leite de 1955
Eles tiveram que cortar as árvores para construir suas casas. Faziam a cozinha separada da casa pois tinham fogo de chão, e se incediasse a cozinha poupavam o resto. A roupa era lavada no rio. Comiam o que a natureza oferecia, como pinhão, mel e frutas, e o que plantavam.
Vimos as ferramentas como cerrote, foice, machado, armadilhas, armas, tacho, ferramentas e máquinas para plantar, debulhar o milho, moer o milho, cortar cana de açucar, máquina de limpar feijão, centrífuga de mel, de fazer torresmo, alambique de fazer cachaça.
Na parte da cozinha vimos facas de cozinha, máquina de moer carne, paneleiro e panelas de ferro.
Na parte da marcenaria vimos objetos esculpidos, balaustre e os instrumentos de marceneiros.
Na parte da sapataria vimos formas para fazer tamancos, muito usado pelos colonos.
O ferreiro fazia os objetos de metal.
Na parte dos tropeiros vimos as garrafas de guampa, cela para as mulheres, o celim, pois as mulheres não usavam calças, só vestido, e ficavam de lado no celim. Vimos a bruaca do tropeiro, amarrado na cangalha.
Na parte do mercado estava exposto uma caixa registradora e móveis e objetos da primeira farmácia de Caxias do Sul, a Farmácia D'Arrigo.
Passamos pelo dentista, com coleções de dentes arrancados na época e pela barbearia.
Numa outra sala vimos objetos e uma pintura da antiga Fundição da Metalurgica Abramo Eberle.

Pintura de Jorge Leite

Na outra sala vimos um pedaço da parede original do prédio do museu e um baixo relevo de Tarquino Zambeli. Nele o imigrante é representado por uma criança nua sendo recebido pela mãe terra. Nós paramos para olhar e apreciar o trabalho desse escultor.
Descemos as escadas e observamos um quadrado coberto de vidro mostrando o chão original do prédio do museu.
No quarto vimos guarda roupas, baús, máquinas de costura e berço. Em outra parte estavam expostas fotografias de Domingos Mancuso.